Segundo a análise, publicada hoje no site da publicação britânica, os dois países apresentam baixo crescimento, perda drástica de competitividade e alto endividamento público e privado - fragilidades crónicas que os mercados podem aproveitar para fazer aumentar os juros da dívida.
O artigo de análise sobre Portugal, intitulado "A importância de não ser a Grécia", apresenta as diferenças fundamentais entre os países e apresenta "um Governo desesperado em persuadir os mercados que é melhor do que eles temem".
No entanto, a revista contraria economistas como Simon Johnson e Nouriel Roubini, dizendo que Portugal está "longe de ser a próxima crise de divida pública".
Um dos problemas apontados a Portugal é a falta de poupança. A revista diz mesmo que os portugueses eram conhecidos como um povo que poupava de forma exemplar, mas agora têm se endividado em grande escala, com o endividamento das famílias a superar já os 100 por cento do PIB e no caso das empresas os 140 por cento do PIB.
Entre os pontos fracos, a "The Economist" aponta ainda a elevada burocracia, a falta de eficiência da justiça, as debilidades do sistema educativo e a rigidez das leis laborais, sublinhado que Portugal tem "um dos mais rígidos regimes de protecção de emprego".
Fim de citação.
Concluindo: a Bélgica depara-se com uma crise económica em que a dívida pública ultrapassa os 100% do P.I.B. Mas trata-se obviamente de um país atrasado! Números? Aparentemente variam consoante a grossura dos dedos, e a área dos botões da máquina de calcular.
Pobres...dos ricos!
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