terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cef's, que futuro?

Se existem, por alguma razão é. E será que se pode considerar credível e aceitável que, nesta idade (uma década a mais..uma década a menos) queiramos voltar ao idealismo da adolescência? Claro que não!!! Consideremos a realidade que nos cerca. Famílias monoparentais, destruturadas... ou não, obcecadas com a implacável sentença forçada de devoção ao trabalho, a diluição das mais seculares valências morais nos fluidos de uma frívola globalização, a desagregação "granular" da instituição familiar, a profusão de caminhos para o futuro cujos interfaces ainda estão por terminar, a multi-funcionalidade e a flexibilização que esbarram na ausência de especialização. Será que a flexibilidade é sinónimo de modernidade? NÃO!!! Peço desculpa mas, tudo isso não passa de uma mera artificialidade. O Mundo mudou em poucas décadas. A “educação das massas” era um mero idealismo antes dos anos 70, mesmo para os países desenvolvidos. Hoje, a formação intelectual e generalista abrange uma parte significativa da população. Apenas um pormenor…os exemplos de especialização existem, na maioria dos casos, em áreas onde se verifica um superavit de mão-de-obra. E o problema é encontrar o “faz-tudo”? Não. Se fosse essa a resposta, todos fariam cursos multifunções, e em breve, os postos de trabalho seriam disputados à moda do “farwest”. O desafio consiste em averiguar as novas áreas de empregabilidade. Novas em sentido potencial, e não apenas baseadas nas áreas que já estão…ou se encontram em vias de sobreexploração. Na qualificação e na especialização é que está o ganho.

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